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Uma das  funções mais difíceis da liderança da igreja é: Quando sentimos que um membro de nossa equipe não se encaixa na função. Ou quando os presbíteros ou o comitê de recursos humanos chegam a esta conclusão com relação ao pastor. Somos confrontados com a realidade de que talvez seja necessário pedir a esta pessoa para deixar o cargo.

Qual é o próximo passo? Muitas igrejas, infelizmente, acreditam que nunca se deve pedir a uma pessoa para sair, a menos que seja por uma falha moral. “Não é assim que cristãos fazem as coisas”, podem se dizer. Mas a administração fiel demanda que líderes se perguntem o que é melhor para toda a igreja. Na realidade, tal acontecimento, muitas vezes, é melhor também para a pessoa afetada.

Já vi estas situações serem mal geridas. Um pastor despediu um membro da equipe após dizer-lhe que ele, o pastor, e sua esposa tinha orado sobre a decisão. Mesmo? A esposa do pastor participou da decisão? Em outra igreja o comitê de recursos humanos despediu um pastor sem qualquer atenção aos devidos procedimentos. Só lhe contaram que havia um problema sério na noite em que o demitiram.

Mas outros líderes de Igreja trataram destas situações com sabedoria, graça e compaixão. Aprendi muito com estes líderes. Abaixo estão as seis principais lições que me ensinaram.

  1. Eles oraram com fervor sobre isto. Não agiram impulsivamente. Buscaram a Deus e Sua sabedoria.
  2. Eles se certificaram de que o “mau encaixe” era real. Às vezes, as situações não são o que parecem ser na superfície. Pode ser que haja alguma outra pessoa ou pessoas que são os verdadeiros problemas.
  3. Buscaram a opinião de outros. Ouviram com atenção a conselhos sábios. Procuraram outras pessoas que fossem realmente objetivas.
  4. Utilizaram procedimentos apropriados. Tais processos não são idênticos de contexto a contexto. No entanto, a pessoa que está sendo demitida de sua posição não deve ser surpreendida. Deve ter discussões e oportunidades de melhoria.
  5. Eles mostraram compaixão. Em alguns casos, deram tempo para a pessoa encontrar outra posição. Em outros casos, encontraram um encaixe melhor dentro da própria igreja. Fizeram todo o possível para ajudar a pessoa, ao invés de prejudicá-la.
  6. Tentaram antecipar consequências inesperadas. E se a pessoa não tiver achado uma nova posição ao fim do prazo estipulado? E se lutarem contra sua decisão? E se um grande número de membros se opuser verbalmente à decisão? A antecipação destas e outras possibilidades faz parte do processo de lidar com esta difícil decisão.

Publicado originalmente em thomrainer.com.

Traduzido por Carlos Dourado

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