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Jesus foi chamado de muitas coisas durante o tempo em que esteve entre nós (cerca de 30 anos), inclusive de ser endemoninhado. Depois da sua morte, e ao longo da história da igreja cristã, foi chamado de um profeta com visões apocalíticas equivocadas, um megalomaníaco que pensava que era o Filho de Deus ou mero camponês que pretensões de reformador ao longo do Mar da Galiléia. Não faltou quem o considerasse um imoral disfarçado, que tinha um caso com Maria e sua irmã Marta.

Não é de hoje que também o chamam de homossexual. Seu pretenso caso com João, o jovem discípulo amado que se inclinou no seu peito durante a Ceia, tem sido apontado como evidência desde os primórdios da teologia inclusiva (gay) décadas atrás. Contudo, somente olhos homossexuais conseguem enxergar no episódio mais do que demonstração oriental masculina de amizade entre dois amigos.

Todas essas caricaturas de Cristo, inclusive essa requentada mais recentemente pelo Porta dos Fundos, não são novidade para os cristãos que conhecem a história de rejeição, perseguição, ódio e desprezo por Jesus de Nazaré conforme ele é retratado nos 4 Evangelhos canônicos e nos escritos de seus seguidores mais próximos, ainda no século I – aliás, as únicas fontes confiáveis que temos sobre sua identidade.

Dessas fontes transparece claramente a identidade de Jesus como um homem judeu, defensor do casamento monogâmico e natural (heterossexual), disposto a perdoar adúlteros e imorais desde que se arrependessem e mudassem de vida e que profetizou que o mundo iria de mal a pior em termos de usos e costumes – algo parecido com o que aconteceu às vésperas do dilúvio.

Os seguidores mais próximos de Jesus se referiram às práticas homossexuais em seus escritos como antinaturais e como uma expressão de revolta contra Deus. Todos afirmaram que os praticantes não herdarão o reino de Deus. Sodomitas e efeminados aparecem com outras formas de comportamento imoral nas listas dos que não herdarão a vida eterna.

Não existe nenhum fundamento histórico, crítico, arqueológico e documental que sustente que Jesus era gay. Essa representação, totalmente contrária aos textos bíblicos que servem de origem para entendermos quem é Jesus, é resultado do deboche, zombaria, cinismo e descaso consciente de pessoas que querem simplesmente atacar o Cristianismo.

Não estou espantado. O que se espera que sairia de um grupo que tem um nome desses para identificá-lo?

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