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Uma questão que sempre surge é: como as igrejas evangélicas na Europa e mesmo nos Estados Unidos entraram em declínio tão acentuado, de tal forma que hoje estão esvaziadas e se tornaram mera caixa de ressonância da agenda de partidos da esquerda e extrema-esquerda?

É necessário destacar que tal mudança ocorreu primeiro nas escolas teológicas. E esse declínio começou quando professores de teologia repudiaram a crença na inspiração e infalibilidade da Escritura Sagrada. A partir desta ruptura com o fundamento da fé cristã a queda foi livre. Outras doutrinas centrais do cristianismo também foram descartadas em sequência: o ser humano não teria sido criado à imagem de Deus, milagres não acontecem, o nascimento virginal e a divindade de Cristo, assim como sua morte vicária e ressurreição foram negadas ou reinterpretadas.

Em vez de se submeterem à Escritura Sagrada, Palavra inspirada pelo Espírito de Deus, professores de teologia abraçaram filosofias como o existencialismo ou o marxismo como chave para interpretação da realidade, rompendo assim com a fé cristã. Uma vez que esses professores precisavam do sustento que vinha das igrejas, foram intencionalmente ambíguos em sala de aula. Assim, foram os alunos desses professores que aceitaram as novas releituras da fé cristã como verdadeiras, e disseminaram tais ideias nas igrejas, semeando a incredulidade na comunidade da fé com resultados trágicos não somente na Europa e nos Estados Unidos, mas também no Brasil.

O resultado dessa reinterpretação da fé cristã não poderia ter sido outro senão o agnosticismo e ateísmo, influenciando consideravelmente o pensamento inclusive dos que permanecem dentro da igreja cristã.

Imagem: “The Descent of the Modernists”, by E. J. Pace
Tradução da imagem: Daniel Gardner

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