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Francis Turretin (1623-87) sobre a necessidade de boas obras em relação à justificação:

Embora reconheçamos a necessidade de boas obras contra os Epicurianos, não confundimos, nisso, a lei e o evangelho e interferimos na justificação gratuita somente pela fé. As boas obras são necessárias não para viver de acordo com a lei, mas porque vivemos de acordo com o evangelho; não como as causas pelas quais a vida nos é dada, mas como efeitos que testemunham que a vida nos foi dada. (Institutes of Elenctic Theology, 2.705)

E aqui está o que Turretin escreveu sobre a necessidade de boas obras em relação à nossa glorificação final:

Pois, uma vez que as boas obras têm a relação de meios para com o fim (Jo 3.5, 16; Mt 5.8); de “caminho” para a meta (Ef 2.10, Fp 3.14); de “semeadura” para a colheita (Gl 6.7, 8); de “primícias” para a grande massa (Rm 8.23); de trabalho para a recompensa (Mt 20.1); de “disputa” à coroa (2Tm 2.5; 4.8), todos vêem que há a mais alta e indispensável necessidade de boas obras para se obter glória. É tão grande que não pode ser alcançada sem elas (Hb 12.14; Ap 21.27). (2.705).

Portanto, para resumir: boas obras são o efeito da justificação (não a causa) e os meios para o objetivo da glorificação. E para registro, quando Turretin fala de “boas obras”, ele quer dizer aquilo que é (1) feito pela fé, (2) de acordo com a vontade de Deus nas Escrituras, (3) de coração), e (4) para a glória de Deus (2.706).

Traduzido por Marq

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