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Qual é a diferença entre patriarcado e complementarismo — e qual é o melhor termo para apreender a visão completa de masculinidade e feminilidade cristã? A maioria dos complementaristas firmemente evitam a palavra patriarcado, querendo se distanciar de quaisquer associações com opressão e preconceito. Por outro lado, críticos do complementarismo são rápidos em colocar sobre os seus oponentes a acusação de defenderem o patriarcado. Os termos frequentemente funcionam como uma forma de comunicar, “Eu não sou esse tipo de cristão conservador”— ao que é respondido, “É claro que você é!” Então qual é o termo mais preciso para aqueles que desejam recapturar uma visão perdida da ordem e diferenciação sexual?

Definir, para a satisfação de todos, termos como patriarcado e complementarismo beira o impossível. Eu farei um trabalho definicional dentro de um momento, mas eu não quero que esse artigo se torne uma entediante investigação do uso e da história desses termos. Também não quero definir os termos com a finalidade de que complementarismo se torne um verniz conveniente para “boa liderança masculina” e patriarcado por fim signifique “má liderança masculina.” Com certeza, essa distinção não está totalmente equivocada, mas se isso fosse tudo o que tenho a dizer, meu argumento seria inteiramente previsível, e também um pouco superficial.

Como irei argumentar em um instante, não há nada a ser conquistado pelos cristãos em reivindicar o termo patriarcado em si próprio. De fato, reivindicar não é nem a palavra certa, porque não estou certo de que cristãos tenham alguma vez argumentado por algo chamado “patriarcado”. Complementarismo é um termo melhor e mais seguro, com menos conotações negativas (apesar disso estar mudando rapidamente). Eu me descrevi como complementarista centenas de vezes; eu nunca me chamei de patriarcalista.

Contudo há algo mais abrangente na ideia de patriarcado — não importa o quão sinistra a palavra tenha se tornado — que vale a pena reivindicar. Se a visão do complementarismo homem-mulher for mais do que um compromisso aparentemente arbitrário com homens governando a casa e sendo pastores na igreja, nós não podemos chegar a uma interpretação correta de 1 Timóteo 2. É claro que uma exegese cuidadosa é absolutamente crucial. Mas precisamos mais do que conclusões corretas. Precisamos ajudar as pessoas a enxergarem que nossas conclusões exegéticas não apenas se encaixam com os melhores princípios hermenêuticos; elas se encaixam com a forma que o mundo é e com a forma como Deus fez homens e mulheres.

Complementarismo e patriarcado

A ideia de complementarismo — que homens e mulheres foram criados com uma adequação especial, um para o outro — não é nova. O termo complementarismo, contudo, é relativamente recente. Em sua obra seminal de 1991, Recovering Biblical Manhood and Womanhood, John Piper e Wayne Grudem deliberadamente denominaram sua missão de recuperar “uma visão bíblica de ‘complementarismo’” porque eles queriam tanto corrigir as “práticas egoístas e prejudiciais” da visão tradicionalista como evitar os erros opostos oriundos das feministas evangélicas (p.14).

Ninguém comprometido com honestidade e justiça intelectual deveria tratar tradicionalismo, hierarquismo ou patriarcalismo como sinônimos para complementarismo. Ao cunhar o termo complementarista, Piper e Grudem explicitamente rejeitaram os dois primeiros termos, enquanto o terceiro termo (patriarcalista ou patriarcado ou patriarcal) nunca são usados em um sentido positivo no livro. “Se uma palavra deve ser usada para descrever nossa posição”, eles escrevem, “preferimos o termo complementarista, uma vez que sugere tanto igualdade quanto diferenças benéficas entre homens e mulheres” (p. 14). Trinta anos depois, essa visão de complementarismo ainda vale a pena ser cuidadosamente definida e alegremente defendida.

O termo patriarcado é muito mais difícil de se definir. Falando estritamente, patriarcado é simplesmente a palavra grega que significa “governo paterno”. Não há nada em sua etimologia que faça o termo ser um epíteto para abuso. Abraão, Isaque e Jacó são frequentemente chamados “os patriarcas” (Romanos 9.5, por exemplo). O líder espiritual da Igreja Ortodoxa é o Patriarca Ecumênico de Constantinopla. Em um sentido genérico, todo cristão crê em patriarcado porque afirmamos o governo e autoridade de Deus, o Todo-Poderoso Pai, criador do céu e da terra.

Apesar das associações positivas, como uma categoria sociológica e histórica, patriarcado é quase sempre usado em um sentido pejorativo. Aqui, por exemplo, está a primeira frase da entrada no Wikipédia [em inglês] sobre patriarcado[1].

Patriarcado é um sistema social institucionalizado no qual homens dominam sobre outros, mas também pode se referir ao domínio sobre as mulheres especificamente; também pode ser estendido a uma variedade de manifestações nas quais homens possuem privilégios sociais sobre outros a fim de causar exploração ou opressão, tais como através do domínio masculino de autoridade moral e controle de propriedade.

Nesta única (e longa) sentença temos uma variedade de palavras pejorativas: dominar, domínio (duas vezes), exploração e opressão. Não é esperado que alguém leia essa definição e pense sobre patriarcado como algo bom, ou até mesmo algo que tenha alguma possibilidade de ser bom.

Em um recente artigo de formato longo no The Guardian, Charlotte Higgins argumenta[2] que em sua forma mais simples, patriarcado “transmite a existência de uma estrutura social de supremacia masculina que opera em detrimento das mulheres”. Higgins admite que o patriarcado está praticamente morto como uma ideia acadêmica — um conceito muito maçante e monolítico para ser útil — mas no uso popular o termo tem experimentado um avivamento sem precedentes, um que Higgins apoia. “Somente ‘patriarcado’ parece capturar o aspecto elusivo do poder de gênero”, ela escreve. A definição popular de Higgins é bastante útil na medida em que revela que para a maioria das pessoas, incluindo a maioria dos cristãos (eu suspeito), patriarcado é apelido para todas as maneiras pelas quais o nosso mundo promove a supremacia masculina e encoraja a opressão feminina.

Se isso é patriarcado, o termo pode ficar para o mundo. Não é um termo que você encontrará nas afirmações confessionais cristãs do passado. Não é um termo que você encontrará sendo empregado frequentemente (ou nunca) na tradição da igreja ao defender as visões bíblicas de família, igreja e sociedade. Como um cristão conservador, reformado e evangélico, eu aplaudo a visão de “igualdade com diferenças benéficas” e permaneço em oposição resoluta a todas as formas de dominação, exploração e opressão.

O custo de desmantelar o patriarcado

Por que não terminar o artigo bem aqui? O complementarismo é bom; o patriarcado é ruim. Caso encerrado. Já foi dito o suficiente, certo?

Não exatamente. Devemos ser cuidadosos para não banir patriarcado para o monte de cinzas da história tão rapidamente. Para começar, deveríamos questionar se patriarcado equivale a opressão. Em seu livro Ancestors: The Loving Family in Old Europe, Steven Ozment argumenta que a vida familiar, até mesmo no passado patriarcal, não era completamente diferente do nosso tempo. Pais amavam seus filhos, maridos realizavam tarefas domésticas e a maioria das mulheres preferia casamento e cuidar da casa a outros arranjos.

A história é complexa e raramente permite metateorias e explicações monocausais. Se mulheres tiveram menos oportunidades e direitos no passado (quase todo mundo possuía menos oportunidades e menos direitos), mulheres também viviam em meio a comunidades mais fortes e seus papéis como esposa e mãe eram altamente mais honrados. Considerando as diferenças em prosperidade econômica, é completamente discutível (e talvez em última análise incognoscível) se mulheres são mais felizes no presente do que eram no passado. Como Ozment coloca, “para todo historiador que acredita que a família moderna é uma recente evolução superior, há outro que está pronto para expô-la como um arquétipo caído” (p. 45).

Segundo, devemos questionar as suposições não verbalizadas que sustentam o entendimento pejorativo do patriarcado. Se diferenciação sexual, subordinação e distinções de papéis são evidências prima facie[3] de exploração, então patriarcado, de qualquer tipo e em qualquer ponto na história, será indesejável. Escrevendo há mais de 40 anos, Stephen B. Clark notou que as cientistas sociais feministas “aplicam liberalmente tais termos como ‘domínio,’ ‘opressão,’ ‘repressão,’ ‘inferioridade’ e ‘subserviência’ a papéis de homens e mulheres”. Esses termos não vieram de uma observação histórica desapaixonada. Como Clark coloca, “essa terminologia, baseada em um modelo de poder político de análise social derivado de ideologias políticas modernas, é designada para fazer todas as diferenças de papéis sociais parecerem repulsivas” (Man and Woman in Christ, p. 475).

Assim se estabelece um peso retórico desonesto, no qual defender o patriarcado, como é entendido atual e popularmente, é defender o indefensável. E, no entanto, a maioria dos complementaristas não percebem que, ao rejeitar o patriarcado, eles têm, de acordo com as regras contemporâneas do jogo, rejeitado a própria realidade que achavam que podiam reivindicar por um apelo ao complementarismo.

Mais importante, e nas linhas do último ponto: ao desmantelar o patriarcado, devemos ter cuidado para não chutar a escada cultural na qual nos apoiamos e então esperar que as pessoas possam chegar às conclusões corretas pulando alturas extraordinárias.

Uma das minhas maiores preocupações — que, tristemente, parece estar se tornando mais e mais verdadeira com o passar de cada ano — é que o complementarismo, para muitos cristãos, se resuma a pouco mais do que um par de conclusões limitadas sobre esposas se submeterem a seus maridos em casa e a ordenação ao ministério pastoral na igreja ser reservada a homens. Se isto é tudo que temos em nossa visão para homens e mulheres, não é uma visão que sustentaremos por muito tempo. Precisamos ajudar os membros da igreja (especialmente as gerações mais novas) a enxergarem que Deus não criou o mundo com uma ou duas ordens arbitrárias chamadas “complementarismo” para testar nossa obediência em casa e na igreja. Deus criou o mundo com diferenciação sexual no coração do que significa ser um humano criado à sua imagem. Não podemos entender a ordem criacional como devemos até que entendamos que Deus nos fez homem e mulher.

Igual a Adão e diferente de Adão

A história da criação é tão familiar para a maioria de nós que deixamos passar o óbvio. Deus poderia ter criado seres humanos para se reproduzirem sozinhos. Deus poderia ter criado cada ser humano subsequente do pó da terra, assim como criou Adão. Deus poderia ter criado um grupo de companheiros homens para passar tempo na man cave[4] do Adão para que ele não ficasse sozinho. Deus poderia ter dado a Adão um golden retriever ou um montão de adãozinhos para fazer companhia a ele.

Mas Deus criou Eva. Deus criou alguém de Adão para ser como Adão, e Deus criou esta mesma pessoa de Adão para ser diferente de Adão. De acordo com o design biológico de Deus, somente Eva (não outro Adão) era uma auxiliadora adequada porque somente Eva (junto com Adão) poderia obedecer o mandato criacional. Por isso ela era uma “auxiliadora idônea para ele” (Gn 2.18). Somente como um par complementar Adão e Eva poderiam encher a terra e sujeitá-la. Diferentes línguas, culturas e povos virão mais tarde em Gênesis — e essas diferenças serão, em parte, por causa do pecado (Gn 11). Mas as diferenças entre homens e mulheres foram ideia de Deus desde o princípio. Ignorar, minimizar ou repudiar as diferenças entre homens e mulheres é rejeitar o design criacional e o Deus que o projetou.

No nível do senso comum, a maioria das pessoas sabem que é verdade o que as pesquisas da ciência social e biologia nos contam ser verdade: as diferenças entre os sexos são reais e elas importam. Há uma razão pela qual o humor a respeito de homens e mulheres tem sido muitas vezes um elemento básico da comédia — seja em séries, em stand up ou em conversa informal. A maioria das pessoas sabem por intuição e por experiência que uma série de padrões e estereótipos geralmente são verdadeiros a respeito de homens e mulheres.

Em seu livro Taking Sex Difference Seriously, Steven Rhoades argumenta que padrões tradicionais de iniciativa masculina e domesticidade feminina tem sido constantes ao longo da história porque as paixões humanas mais fundamentais — sexo, cuidado e agressão — manifestam-se diferentemente em homens e mulheres (5). Meninas de um dia de idade, por exemplo, respondem mais fortemente ao som de um ser humano em sofrimento do que meninos de um dia de idade. Diferente de seus colegas do sexo masculino, meninas de uma semana de idade conseguem distinguir o choro de um bebê de outros barulhos (25).

De acordo com Leonard Sax, um médico e PhD, nenhuma quantidade de cuidado na educação pode mudar a natureza de nosso diferenciamento sexual. Em seu livro Why Gender Matters, ele escreve que meninas enxergam melhor, escutam melhor e cheiram melhor que meninos. Por outro lado, meninos são programados para serem mais agressivos, para se arriscarem mais e para se atraírem por histórias violentas.

Sax — que não é cristão (isso eu posso dizer) ou nem mesmo particularmente conservador quando se trata de insistir em um comportamento moral tradicional — critica aqueles que pensam que diferenças sexuais são simplesmente o resultado de preconceito. Sax repreende a teórica de gênero Judith Butler e seus seguidores por não mostrarem consciência de diferenças sexuais na visão, diferenças sexuais na audição, diferenças sexuais em se arriscar, ou diferenças sexuais em sexo mesmo (p. 283).

Além disso, essas diferenças não podem ser atribuídas ao ambiente e à engenharia social. “As maiores diferenças sexuais em expressão de genes no cérebro humano ocorrem não na fase adulta, nem na puberdade, mas no período pré-natal antes do nascimento do bebê” (p. 208). Ou como Moisés disse, “homem e mulher os criou” (Gn 1.27).

Abraçando a realidade

Todos podem ver que, em média, homens são mais altos e fisicamente mais fortes que mulheres. A maioria concorda que homens e mulheres ocuparam papéis diferentes em casa, na religião e no mundo pela maior parte (se não toda) a história da humanidade. Praticamente todo mundo também concordaria que meninos e meninas não brincam igual ou não se desenvolvem da mesma maneira. E quase todos concordariam que homens e mulheres — considerados como um todo — tendem a formar amizades de maneira diferente, falar com seus colegas de maneira diferente e a manifestar instintos diferentes relacionados a filhos, sexo e carreira. Quase todo mundo enxerga essas coisas.

O que não vemos da mesma forma é como interpretar esses fenômenos. A questão é se vemos essas distinções como reflexos de diferenças inatas entre homens e mulheres — diferenças não para serem exploradas ou erradicadas — ou se as distinções que enxergamos são resultado de séculos de opressão e preconceito contínuo. Este breve artigo foi escrito na esperança de que cristãos possam considerar a primeira opção como mais verdadeira que a última.

Em 1973, Steven Goldberg publicou The Inevitability of Patriarchy, um livro que ele alega ter sido listado no recorde mundial do Guinness como o livro rejeitado pela maior quantidade de editoras antes de ser finalmente aceito (69 rejeições por 55 editoras). Com base nesse trabalho anterior, Goldberg lançou Why Men Rule, em 1993, argumentando que dada a diferenciação psicológica entre os sexos, homens sempre ocuparam a maioria esmagadora de posições e papéis de alto status em todas as sociedades (p. 44). Em outras palavras, patriarcado é inevitável. Décadas depois, Rhoades disse a mesma coisa: “Matriarcados — sociedades onde mulheres têm maior poder político, econômico e social que homens — não existem; na verdade, não há nenhuma evidência de que elas já existiram” (Taking Sex Differences Seriously, p. 151).

Somos informados que desmantelar o patriarcado é uma das principais preocupações do nosso tempo. Certamente, o grito de batalha de Voltaire, Écrasez l’infâme! (Esmaguem a infâmia!), não é menos adequado para o regime do governo paterno. Exceto pelo fato de que onde o patriarcado já desapareceu, a disfunção e desespero se multiplicaram. Isso porque o patriarcado, concebido corretamente, não é sobre a subjugação de mulheres tanto quanto é sobre a subjugação da agressão masculina e da irresponsabilidade masculina que correm soltas quando mulheres são forçadas a estarem no comando porque os homens não podem ser encontrados. Que escola ou igreja ou centro metropolitano ou aldeia rural melhora quando os pais não governam mais? Onde comunidades de mulheres e crianças não podem mais depender de homens para proteção e provisão, o resultado não é liberdade e independência. Cinquenta anos de pesquisas de ciência social confirmam o que o senso comum e a lei natural nunca esqueceram: como vão os homens, assim vai a saúde de famílias e vizinhanças. A escolha não é entre patriarcado e democracia iluminada, mas entre patriarcado e anarquia.

Observações como esta soam ofensivas para quase todas as pessoas, mas elas não precisam ser. Se o patriarcado (como um termo descritivo ao invés de pejorativo) reflete diferenças inatas entre os sexos, então nós faríamos bem em abraçar o que ele é — enquanto combatemos os efeitos naturais do pecado na forma como as coisas são — ao invés de buscar o que nunca será. Você pode lixar um pedaço de madeira em qualquer direção que quiser, mas a experiência será mais prazerosa — e o produto final mais belo — se você o fizer seguindo a direção das fibras. Como Goldberg coloca, “se [uma mulher] crê que é preferível ter seu sexo associado à autoridade e liderança do que à criação de vida, então ela está condenada à decepção perpétua” (Why Men Rule, p. 32).

Mulheres foram feitas para serem mulheres, não um tipo diferente de homem. O teimoso fato da natureza, quase nunca mencionado, é que homens não podem fazer aquilo que é mais necessário e mais miraculoso em nossa existência: eles não podem gerar vida no útero; eles não podem dar à luz a propagação da espécie; eles não podem amamentar um bebê de sua própria carne.

Bem no fundo, homens estão cientes dessas limitações da hombridade, e é por isso que sentem o desejo de proteger mulheres e crianças e o motivo pelo qual, como Goldberg escreve, em todas as sociedades “eles procuram nas mulheres gentileza, carinho e amor, procuram por refúgio de um mundo de dor e força, por segurança de seus próprios excessos” (p. 229). Quando uma mulher sacrifica tudo isso para se igualar a homens em termos masculinos, é para o detrimento de todos, especialmente os dela própria. Homens e mulheres não são iguais e, se quisermos reconhecer isso em casa e na igreja, precisamos reconhecer isso em toda a vida e em toda a história. A visão bíblica do complementarismo não pode ser verdadeira sem que algo como o patriarcado também seja verdadeiro.

Notas

1. https://en.wikipedia.org/wiki/Patriarchy

2. https://www.theguardian.com/news/2018/jun/22/the-age-of-patriarchy-how-an-unfashionable-idea-became-a-rallying-cry-for-feminism-today

3. Expressão do latim para “à primeira vista.”

4. Expressão do inglês para se referir a um cômodo separado para o homem aproveitar hobbies masculinos.

Tradução: Alex Motta
Revisão: Zípora Dias Vieira

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