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“A Bíblia habilita homens e mulheres de Deus para toda boa obra. Orar é uma boa obra. Vamos orar o Livro”

(Rev. Thabiti Anyabwile)[i]

Oração é um meio de graça pelo qual nos relacionamos com Deus. É um exercício de conversa com o Senhor, pelo qual falamos com Ele e também O ouvimos. Quando oramos com as Escrituras, damos fluência ao diálogo com nosso Criador e tornamos esse relacionamento mais íntimo. Vejamos, então, mais cinco razões pelas quais é tão bom e importante ter a Bíblia como nossa companheira de oração.

As Escrituras nos Ensinam Sobre com Quem Estamos Conversando

Em primeiro lugar, a Bíblia nos ensina quem é Deus. Ao orar, é sempre preciso ter em mente a quem estamos nos dirigindo. A Palavra nos ensina que Deus é Trino, Criador, Rei soberano sobre todas as coisas, amoroso e justo. Por exemplo, Salmo 47.2 declara que ‘”o SENHOR Altíssimo é tremendo, é o grande rei de toda a terra”; Salmo 7.11 afirma que “Deus é justo juiz” ; e I João 4.8 ensina que “Deus é amor”.

Ao sermos lembrados desses e outros atributos de Deus através de sua Palavra, podemos declarar na oração as maravilhas de Seu ser, adorando-O por seu poder, soberania, amor e justiça. É mais fácil descansar de nossas ansiedades quando adentramos na presença do Senhor lembrando-nos de Sua grandeza antes de expor nossos problemas e preocupações. Ao orar com as Escrituras, nossas mentes fixam-se nas verdades sobre a Santíssima Trindade, e nossos corações são inundados primeiro pela paz da realidade de quem Deus é.

Não à toa, quando Jesus ensina a orar, ele inicia declarando os atributos da soberania e da santidade de Deus, e logo em seguida passa a clamar pela vinda do Seu reino e execução da Sua vontade: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Apenas depois disso, seguem petições por sustento material, perdão de pecados, segurança contra a tentação e o mal; encerrando, mais uma vez, com uma afirmação de que a Deus pertencem “o reino, o poder e a glória para sempre”.

As Escrituras nos Ensinam Sobre Quem Nós Somos e a Necessidade que Temos de Sermos Auxiliados na Oração

Em segundo lugar, a Palavra de Deus nos ensina a desconfiarmos de nós mesmos. Tiago 4.3 alerta que “nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal”. Por causa do pecado, perdemos a habilidade de pedir corretamente e de nos dirigirmos a Deus da maneira adequada. Na mesma linha, Paulo também diz em Romanos 8 que “não sabemos o que havemos de pedir como convém”. Ora, toda a criação “ficou sujeita à vaidade”, e isso nos atinge diretamente. Desse modo, nossos vãos desejos e nossas vontades egoístas nos cegam para aquilo que é prioridade no Reino de Deus. Mas quando oramos a partir das Escrituras, não temos como pedir mal, pois passamos a desejar o que Deus deseja. Partindo da Palavra, é mais fácil orar tal qual Agostinho orou: “Concede o que tu ordenaste, e ordena o que tu desejas”.[ii]

Um ponto importante a ser trazido aqui é que podemos colocar como meta pessoal desenvolver uma rígida disciplina de oração, sem, contudo, progredir em intimidade com Deus, justamente porque estamos a falar com Ele sobre coisas vãs e inconvenientes, uma vez que nossas prioridades estão erradas. Prioridade de oração por si só não é suficiente para colocar em ordem as corretas prioridades na oração. A Bíblia, no entanto, nos ajuda a ordenar as coisas, a fim de fazer frutífero o nosso tempo de conversa com o Senhor.

Dietrich Bonhoeffer escreveu a respeito da importância de orar com os Salmos a fim de nos curar da confusão do coração e tornar mais puras as nossas preces:

“Ao repetir as próprias palavras de Deus, começamos a orar a Ele. Não oramos com a linguagem errada e confusa de nosso coração; mas pela palavra clara e pura que Deus falou a nós por meio de Jesus Cristo, devemos falar com Deus, e Ele nos ouvirá.”[iii]

Paulo ensina, em Romanos 8, que o “Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Isso é um encorajamento e tanto! Mesmo quando precisamos lutar contra a vaidade e inconveniência de nossas orações, ainda assim, em sua infinita Graça e misericórdia, o Espírito Santo está disposto a interceder por nós de uma maneira que nós jamais teríamos capacidade de fazer.

Destarte, ao demonstrar quem somos, a Bíblia coloca à nossa disposição esse duplo filtro: ela nos aponta a necessidade de não deixar que os desejos errados se transformem em petições; e, se ainda não sabemos orar como convém, o Espírito Santo nos assiste em nossas fraquezas e intercede por nós. Purificamos, assim, nossas orações com a Palavra de Deus através do auxílio do Espírito Santo.

Homens e Mulheres Santos Oraram com a Palavra de Deus

Em terceiro lugar, a Bíblia tem vários exemplos de santos que oraram as Escrituras.  A oração de Jonas no ventre do peixe são citações reunidas de vários versos do Livro de Salmos, tais como: 42.7; 31.22; 69.1; 31.6; 50.14; dentre outros, encerrando com “Ao Senhor pertence a salvação”, de Salmo 3.8.

O cântico de Maria, uma oração entoada ao receber do anjo a notícia que estava grávida do Espírito Santo, apresenta um tom inspirado pela Palavra de Deus. A Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada comenta;

“O hino de louvor de Maria (o “Magnificat”) segue a forma dos Salmos de ação de graças, que começam agradecendo a Deus e, então, explicam o motivo da gratidão. O “Magnificat” traz ecos do conteúdo e forma de Sl 103.1.”[iv]

Na cruz, o próprio Filho Jesus usou as Escrituras para falar com o Pai: Sl 22.1 – “Meu Deus, meu Deus, Por que me abandonaste”; e Sl 31.5 – “Em tuas mãos eu entrego meu Espírito”. Em Atos dos Apóstolos temos também o exemplo de Pedro e João que, após contarem aos demais discípulos sobre os acontecimentos do interrogatório perante o Sinédrio, oraram com a igreja em Jerusalém a partir do Salmo 2.

Essa oração dos discípulos, narrada em Atos 4.23-30, é um bom modelo para seguirmos. Leia abaixo a passagem citada e observe o seguinte: (1) Deus é exaltado por ser o Criador; (2) os apóstolos declaram sua fé no Espírito Santo que inspirou as Escrituras; (3) os versículos 1 e 2 de Salmo 2 são declamados; (4) os fatos ocorridos em Jerusalém naqueles dias são, então, trazidos e interpretados de acordo com a  Palavra de Deus; (5) a partir da interpretação dos acontecimentos conforme as Escrituras, a petição é apresentada diante de Deus.

(1) Senhor tu que fizeste o céu e a terra, o mar e tudo que neles há; (2) que, pelo Espírito Santo, disseste pela boca de nosso pai Davi, teu servo: (3) ‘Por que os gentios se enfurecem, e os povos imaginaram coisas vãs? Os reis da terra levantaram-se, e as autoridades aliaram-se contra o Senhor e contra o seu ungido’. (4) Pois, nesta cidade, eles de fato se aliaram contra o teu santo Servo Jesus, a quem ungiste; não só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os povos de Israel; para fazer tudo o que a tua mão e a tua vontade predeterminaram que se fizesse. (5) Agora, pois, ó Senhor, olha para as ameaças e concede aos teus servos que falem a tua palavra com toda coragem, enquanto estendes a mão para curar e para realizar sinais e feitos extraordinários pelo nome de teu santo Servo Jesus.

As Escrituras são um Termômetro da Fé Depositada em Nossa Oração

Em quarto lugar, orar com as Escrituras serve como um termômetro de nossa fé. O Reverendo Thabiti Anyabwile, ao pregar sobre o trecho citado acima de Atos 4, cita J.I. Packer, o qual em seu livro “Knowing God”, ensina “que o conteúdo de nossa oração é a medida do quanto cremos na Palavra de Deus”. Thabiti chama a atenção para o fato de que “crer na inspiração das Escrituras nos leva a orar”. Há aí, então, um ciclo virtuoso entre fé na Palavra de Deus e oração, uma alimentando a outra. Diz o pregador norte-americano:

Se Deus inspirou uma Palavra, essa Palavra deve inspirar a nossa oração. Se Deus soprou uma Palavra viva através de seus instrumentos humanos, e essa Palavra é infalível, inspirada, inerrante e suficiente, essa Palavra deve dar o sabor, formar e, de fato, preencher a nossa vida de oração. Aqui está uma maneira prática pela qual você pode dizer se acredita ou não na inspiração das Escrituras: é se você a ora ou não. Nossa vida de oração deveria ser um reflexo de nossa vida de doutrina.”

As Escrituras Oram por Nós em Tempos de Dificuldade

Quinto e último, as Escrituras nos ajudam a orar quando não conseguimos achar forças em nós mesmos para falar com Deus. Muitas vezes, nossa vida espiritual pode ser uma montanha-russa. Temos picos de grande poder, em que sentimos que nosso tempo de oração, leitura da Palavra e comunhão com a família e a igreja estão simplesmente fluindo da melhor maneira possível. Há tempos, porém, em que a nossa falta de vontade de orar torna-se uma grande luta. São períodos em que não queremos estar desfrutando da companhia de nossos irmãos e irmãs na fé, não desejamos abrir a Bíblia e não temos o mínimo desejo de falar com Deus. São nesses momentos que o tempo em que passamos orando imersos nas Escrituras irá fazer a diferença, pois o Espírito Santo vai martelar a nossa mente com a Palavra inspirada de Deus.

Em seu livro “A Praying Life: Connecting with God in a Distracting World”, Paul E. Miller relata a importância que orar com as Escrituras teve em sua vida durante uma época de tribulações e frieza espiritual:

Anos atrás eu passei por um tempo em que minha vida tornou-se tão difícil que eu fiquei incapacitado para orar. Eu não conseguia me concentrar. Então eu parei de tentar ter um tempo coerente de oração, e por semanas durante meu tempo matinal de oração, eu não fiz nada além de orar o Salmo 23.  Eu estava lutando pela minha vida. Eu não percebi naquele instante, mas eu estava seguindo o hábito de leitura divina chamada de lectio divina, que foi desenvolvida pela igreja primitiva. Ao orar vagarosamente através de uma porção das Escrituras, eu estava permitindo que as Escrituras dessem forma às minhas orações.[v]

Rev. Thabiti Anyabwile também fala sobre como as Escrituras podem nos ajudar em tempos de dificuldades que tendem a nos afastar da oração:

Quando estamos machucados, nós temos a tendência de projetar nossa dor em Deus. Nós tomamos o que as nossas dores sugerem e as tratamos como fatos, tornando-as em acusações contra Deus. Nós dizemos coisas como: “Se Deus é bom, por que levou meu filho?”, “Por que Deus me negou uma esposa e família – é um bom desejo, não é?, “Deus está me punindo?”. Não surpreendentemente, pessoas que permitem sua experiências de dor e sofrimento abalar seu entendimento de Deus, acabam encontrando dificuldade para orar. É aí, então, que orar as Escrituras como a Palavra de Deus inspirada e suficiente realmente nos ajuda quando estamos tão machucados ao ponto de não sabermos como orar. Porque quando nós oramos as Escrituras, nós, na verdade, permitimos que as Escrituras definam e interpretem nossa experiência, ao invés do contrário.”

Quando oramos com a Bíblia, diz Thabiti, “somos informados pela Palavra, e não pelo mundo” (no jogo de palavras em inglês: informed by the Word, not by the world). Desse modo, a partir da Bíblia, é a agenda de Deus, seus propósitos e motivações que guiam a oração, a qual deixa de ser pautada por nossas preocupações, ansiedades, desejos frustrados, ou falta de vontade de orar.

Assim, as Escrituras não somente nos dão as palavras que nos faltam em nossas lutas mentais e espirituais, mas também nos ajudam a fazer uma leitura correta do que está ocorrendo em nossas vidas, impulsionando-nos, inclusive, quando nos encontramos desmotivados. É difícil imaginar como Pedro e João teriam orado se não compreendessem sua prisão pelas lentes da continua oposição das nações contra o Ungido do Senhor apresentada em Salmos 2. O que eles fizeram foi interpretar o que haviam sofrido a partir do texto bíblico: “Pois, nesta cidade, eles de fato se aliaram contra o teu santo Servo Jesus, a quem ungiste”. E nisso eles estruturaram a prece apresentada, encontraram palavras para orar, e souberam pedir corretamente: “Agora, pois, ó Senhor, olha para as ameaças e concede aos teus servos que falem a tua palavra com toda coragem…”. E foi exatamente o que aconteceu, pois, ficaram cheios do Espírito Santo e, parafraseando Rev. Thabiti, passaram a pregar com intrepidez a Palavra após terem orado a Palavra – conforme está descrito em Atos 4:31: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”.

Conclusão: Cultive o Costume de Orar com as Escrituras

Ao abrirmos a Bíblia, antes de iniciar a leitura, é um hábito importante pedir que o Espírito Santo nos ilumine e nos dê o entendimento correto do texto. Todavia, querido irmão e querida irmã, se você ainda não tem o costume de continuar conversando com Deus enquanto lê as Escrituras, experimente orar citando as palavras e os ensinamentos que você encontrar na passagem bíblica que está a ler. Ore os Salmos, e não apenas leia-os. Afinal, eles são orações escritas inspiradas pelo Espírito Santo. Calvino disse que o livro de Salmos é “uma anatomia de todas as partes da alma[vi]. Use-os, então, para expor toda sua alma, emoções, lutas internas e sentimentos diante de Deus. Os Salmos também são canções de louvor e adoração que falam constantemente dos atributos divinos. Aproveite, então, para orar louvando ao Senhor enquanto os lê.

Durante a leitura de uma das tantas histórias encontradas na Bíblia, peça para Deus não permitir que você venha um dia a cair no pecado da personagem que está naquele texto, e se houver qualquer bom exemplo a ser seguido, peça a Deus para lhe ajudar a fazer o mesmo. Reflita em como o trecho sendo lido aponta para Cristo, e expresse em oração o quanto você quer ser mais parecido com Jesus.

Orar com as Escrituras, no entanto, não significa que perderemos espontaneidade em nossas orações. Franklin Ferreira afirma que, justamente, quando oramos sem a Palavra de Deus é que nos tornamos repetitivos: “Se insistirmos em aprender a orar sozinhos, sem depender dos Salmos, nossas orações serão pobres, uma repetição de frases prontas”.[vii]

É claro que necessitamos de palavras próprias para orar, afinal é preciso falar com Deus sobre as coisas que estão acontecendo em nossas vidas e das outras pessoas por quem estamos orando, bem como Deus quer nos ouvir externando nossos sentimentos, nossos pensamentos e nossas dificuldades pessoais. Também necessitamos pedir perdão por pecados específicos, verbalizar o que estamos ansiando, expressar o que sentimos e agradecer por coisas boas que nos acontecem. Porém, deixe que a Bíblia dê o tom de suas orações. Busque louvar ao Senhor da maneira que Ele é louvado nas Escrituras, exalte-O por Seus atributos revelados em Sua Palavra, peça de acordo com o que ela ensina a pedir, agradeça com ações de graças de louvores bíblicos, e clame sempre pela ajuda do Espírito Santo. Como diz Paul E. Miller: “Quando eu saturo minha vida com a Palavra, eu dou ao Espírito o vocabulário para tornar a Palavra pessoal para mim”[viii].

Você pode também, por exemplo, usar cada frase da oração que Jesus ensinou aos discípulos para introduzir pontos de sua própria oração.[ix] Decore trechos que você poderá usar para orar publicamente em comunidade, ou em momentos a sós quando você não tem uma Bíblia consigo. Suas orações sempre ganharão não apenas em beleza e profundidade, mas também em pureza, tornando-as aroma mais agradável ao Senhor.

Para encerrar, vale citar mais uma vez mais o Rev. Thabiti Anyabwile sobre o uso da Palavra inspirada por Deus em nossas orações: “quando comparamos com a Bíblia, nós percebemos quão fraca e sem inspiração é a nossa oração”. Por isso, precisamos orar com a Palavra de Deus, seja com nossos olhos fixos nela, ou com ela fixa em nossas mentes. Ao orar com as Escrituras, temos força e direção, bem como recebemos o auxílio do Espírito Santo que as inspirou, fazendo, assim, crescer a intimidade de nosso relacionamento com o nosso Criador.

[i] Anyabwile, Thabiti. Sermão sobre oração pregado por ocasião da Founder`s Week do Instituto Bíblico Moody, no dia 05 de fevereiro de 2019 –  conferência cujo título foi “The Inspired Word”. Todas as citações neste artigo relacionadas ao  Rev. Thabiti Anyabwile foram extraídas dessa pregação, e que motivou a produção deste artigo. Recomendo-se na íntegra, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=iTdUjeOM1Qk&feature=youtu.be.

[ii]  Agostinho de Hipona. Confissões, Livro 9, Capítulo 29, §40.

[iii] Bonhoeffer, Dietrich. Orando com os Salmos. Editora Encontrão. Curitiba, 1995, p. 23.

[iv] Bíblia de Estudo NAA – Nova Almeida Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil. São Paulo, 2018, p. 1827.

[v] Miller, Paul E. A Praying Life – Connecting with God in a Distracting World. Ed. NavPress, Springs, 2009, p. 72,73. Minha tradução.

[vi] Calvino, João. O livro dos Salmos, v. 1. Editora Fiel. São José dos Campos, 2009, p. 26-27.

[vii] Ferreira, Frankin. O uso dos Salmos na Devoção Cristã. Disponível em https://teologiabrasileira.com.br/o-uso-dos-salmos-na-devocao-crista/,  acesso em 05 de março de 2019. Para aprender mais sobre como orar com as escrituras, assista também o vídeo de Franklin Ferreira “Orar com os Salmos”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XD0v039VyCM.

[viii] Miller, Paul E. A Praying Life – Connecting with God in a Distracting World. Ed. NavPress, Springs, 2009, p. 252.

[ix] Um bom exemplo de como isso pode ser feito está na oração de John Piper: “Ensina-nos a orar”, disponível no canal do Voltemos ao Evangelho em: https://www.youtube.com/watch?v=sbrrpzOUtZg, acesso em 23 de março de 2019. Essa é uma prática comum que foi seguida por muitos homens de Deus na história. Tim Keller, fala de como Lutero usava os dez mandamentos e cada frase da oração que Jesus ensinou ao discípulos para meditação e como exercícios antes de começar a orar de forma livre – Keller, Timothy. Prayer – Experiencing Awe and Intimacy with God. Penguin Publishing Group, 2014, Edição Kindle, Localização 1254 a 1292ss.

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