Provavelmente escrito entre o ano 50 e 60, possivelmente na Judeia ou em Antioquia.
Escrito pelo apóstolo Mateus, que era publicano (coletor de impostos).
Os publicanos eram imensamente odiados pelos outros judeus, já que tiravam dinheiro dos seus próprios conterrâneos para dar aos romanos, os opressores. Eles também guardavam parte para si.
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Nenhuma das outras listas de discípulos chama Mateus de “publicano”. Marcos (2.14) e Lucas (5.27-28) chamam Mateus de “Levi”, possivelmente por se importar com a dignidade de Mateus. Mas Mateus, no seu evangelho (10.1-4), se refere a si mesmo como “o publicano”, demonstrando a obra de Deus em sua vida.
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O evangelho de Mateus mostra Jesus como o Messias prometido que está vindo como rei, capaz de interpretar corretamente o Antigo Testamento e inaugurar o Reino de Deus.
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A igreja primitiva cria que Mateus foi originalmente escrito em hebraico ou em aramaico e não em grego (ao contrário do resto do Novo Testamento).
“Mateus coletou os oráculos do Senhor no dialeto hebraico”, Papias, 60-130
Embora isso seja possível, não existem provas definitivas.
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28 capítulos, 1071 versículos
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O livro se compõe de cinco discursos, precedidos por um prólogo (1-2) e com o ápice no epílogo (26-28).
Cada discurso começa com um pouco de contexto e termina com a fórmula: “Tendo Jesus proferido estas palavras”.
- Prólogo (1-2)
- Sobre o discipulado (narrativa em 3-4, discurso em 5-7)
- Sobre o apostolado (narrativa em 8-9, discurso em 10)
- Sobre revelação (narrativa em 11-12, discurso em 13)
- Sobre a igreja (narrativa em 14-17, discurso em 18)
- Sobre o julgamento (narrativa em 19-22, discurso em 23-25)
- Epílogo (26-28)
Texto-chave
Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Mateus 16.15-17
Traduzido por Mariana Ciocca Alves Passos.
