Há exatamente um ano o Brasil iniciou sua luta contra a pandemia. Esperávamos, contudo, que esta seria uma situação que logo ficaria para trás, como uma parte triste da memória de 2020. No entanto, começamos 2021 com o quadro contínuo e agravado, passando pela pior fase de disseminação do coronavírus em nosso país. Não somente isso, a conjuntura social, política e econômica também permanece se deteriorando. Entretanto, o cenário atual não pode sufocar nossas esperanças, por isso, entendemos que devemos manter o chamado à oração comunitária, em clamor e lamento na presença de nosso Deus.
Desse modo, a Coalizão Pelo Evangelho no Brasil, através de seus membros subscritos, vem a público conclamar a igreja brasileira a orar pela nossa nação.
Reforçamos, mais uma vez, nossa posição, já manifestada em outras oportunidades, de que a Igreja e, individualmente, os cristãos podem e devem cooperar para o bem comum da sociedade, seja por meio de orações públicas pelo país e por nossas autoridades, ou por meio de ações que reflitam o amor ao próximo.
Conclamamos, assim, a todos os cristãos em nosso país que se unam em oração a fim de clamar a Deus:
1. Pelo fim da pandemia. Que a vacinação possa ocorrer com celeridade e segurança. Oremos também para que haja avanço nos tratamentos para os infectados.
2. Pelas vítimas da doença. Que o Senhor nosso Deus restaure a saúde dos enfermos em tratamento e console os enlutados pela perda de parentes e amigos. Que encontrem conforto e esperança.
3. Pelos profissionais de saúde. Que Deus continue protegendo os médicos e enfermeiros na linha de frente.
4. Pela provisão daqueles que foram ou têm sido economicamente atingidos. Que Deus sustente os desempregados, autônomos, empresários e empreendedores que estão sofrendo as consequências financeiras da pandemia, e que as igrejas locais estejam atentas a essas pessoas em suas necessidades.
5. Pelas autoridades públicas. Que os políticos e demais autoridades tenham sabedoria vinda do alto para administrar e tomar medidas que, com a graça de Deus, possam acelerar o fim da pandemia.
6. Pela pacificação da nação. Pelo fim da inquietação política e social em nosso país.
7. Pela igreja no Brasil. Que a igreja brasileira demonstre bom testemunho em palavras de moderação e em amor ao próximo, sobretudo, quando tiver a oportunidade de falar e agir, e que permaneça fiel na pregação do Evangelho puro e bíblico e em seu propósito de cultuar e proclamar a glória de Deus.
Concluímos encorajando aos irmãos e irmãs que continuem depositando as esperanças em nosso Deus, que controla soberanamente a história e cuida do seu povo aqui na Terra.
Convidamos a todos que se unam a partir de domingo, 21 de março, para um Dia Nacional de Jejum e Oração em razão do agravamento da pandemia, pelos enfermos e pela reversão do triste quadro de saúde, econômico e social que vivemos. Cremos que Deus pode mudar os rumos de nossa nação, e, por isso, encorajamos as igrejas a se manterem vigilantes, lembrando os seus membros da importância de perseverarem na oração, separando mais dias para jejum a fim de que o Senhor olhe para nosso país com misericórdia, trazendo cura, arrependimento de pecados e conversão.
“ Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.” Daniel 2.20-21
Augustus Nicodemus é pastor auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana do Recife .
Cleyton Gadelha é pastor titular da Igreja Batista de Parquelândia (Fortaleza/CE) e diretor executivo da Escola Teológica Charles Spurgeon .
Davi Charles é pastor da Igreja Presbiteriana Paulistana (São Paulo/SP).
Emílio Garofalo é pastor da Igreja Presbiteriana Semear (Brasília/DF).
Euder Faber é pastor da Igreja O Brasil para Cristo (Campina Grande/PB) e presidente da Visão Nacional para a Consciência Cristã .
Franklin Ferreira é pastor da Igreja da Trindade (São José dos Campos/SP), co-fundador e diretor geral do Seminário Martin Bucer e presidente do Conselho da Coalizão pelo Evangelho.
Hélder Cardin é pastor na Igreja Batista Nova Aliança (Atibaia-SP), chanceler das escolas teológicas Palavra da Vida Brasil e professor pesquisador no Seminário Bíblico Palavra da Vida.
Jonas Madureira é pastor da Igreja Batista da Palavra (São Paulo/SP), professor no Seminário Martin Bucer e vice-presidente da Coalizão pelo Evangelho.
Leonardo Sahium é pastor da Igreja Presbiteriana da Gávea (Rio de Janeiro/RJ), presidente da Junta de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana do Brasil e diretor do Centro de Treinamento para Plantadores de Igrejas (CTPI) .
Luiz Sayão é pastor sênior da Igreja Batista Nações Unidas (São Paulo/SP) e diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo .
Mauro Meister é pastor da Igreja Presbiteriana – Barra Funda (São Paulo/SP).
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança (Niterói/RJ), escritor e conferencista.
Sillas Campos é pastor da Igreja Batista Central de Campinas (Campinas/SP) e presidente do Ministério Fiel.
Solano Portela é presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro (São Paulo/ SP), e docente no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper e no Seminário Teológico JMC.
Tiago Santos é um dos pastores da Igreja Batista da Graça (São José dos Campos/SP), co-fundador e diretor do programa de estudos avançados no Seminário Martin Bucer e diretor executivo da Editora Fiel.
Valter Reggiani é pastor da Igreja Batista Reformada de São Paulo (São Paulo/SP).
Wilson Porte Jr. é pastor da Igreja Batista Liberdade (Araraquara/SP) e presidente do conselho administrativo e professor do Seminário Martin Bucer.
[Com a colaboração de Warton Hertz. Warton Hertz de Oliveira é formado em Teologia pelo Seminário Martin Bucer, em São José dos Campos/SP. Mestre em Teologia e Ética pela Escola Superior de Teologia, em São Leopoldo/RS. Bacharel em Direito pela UniRitter, em Canoas/RS. Residente pastoral na Neopolis Network. Conselheiro e membro fundador do IBDR – Instituto Brasileiro de Direito e Religião. Atualmente serve no Ministério dos Direitos Humanos como assessor jurídico e consultor da Coordenação de Liberdade Religiosa, de Expressão e Acadêmica.]
